Poema enviado pela colega de curso Michele Mataratzzo
Na calçada de uma lanchonete,
encontrei uma criança sentada.
Perguntei-lhe o seu nome,
e ela não me disse nada.
Não querendo pertuba-lá,
segui então meu caminho.
Uns gritos bem perto soaram,
dizendo:Ei moça espere um poquinho!
Voltei de encontro a criança,
e reparei que estava abatida.
Após me olhar ela disse:Moça,
eu não sou bandida.
Se queres saber meu nome,
tudo bem, eu vou te falar.
Meu nome é Ana Paula,
e durmo na porta do Bar.
Quando papai morreu,
logo mamãe se casou.
Por causa do meu padrasto
De casa me expulsou.
Moça eu não entendo,
porque a mãe praticou esse ato.
No minimo ela pensou,
que eu tivesse caso com meu padrasto.
Abracei fortemente a criançae convidei-a para almoçar.
Falei sobre minha infânciae vi seus olhos brilhar.
Um sorriso ela me deudizendo que ficou encantada.
Pois em anos era a primeira vez,
que não se sentia abandonada.
Núbishttp://criancagenial.blogspot.com/2008/03/poema-criana-abandonada.html
Fonte da imagem: http://www.guiame.com.br/images/materias/2590.jpg
4 comentários:
oi Sando!
Que bom que gostou do poema e que postou...
Em meu trabalho procuro sempre ouvir o que as crianças tem a dizer... e aprendo muito com elas a cada dia... de que importa tanta teoria, estatisticas se não as escutarmos!
Um abraço
Michele Mattarazzo
Oi Michele,
Não poderia deixar de postar esse poema que nos diz muito sobre a VDCA e suas mazelas.
Fico feliz que possibilite um espaço de escuta para conhecer o que as crianças com as quais trabalha tem a dizer. Temos o hábito de falarmos por elas e assim não conhecemos verdadeiramente o que pensam, o que sentem e o que desejam. Lamentável!
Abraço,
Olha o seu trabalho de desenvolvimento do poema , ficou maravilhoso , eu sou do MA , tenho 14 anos e sou Poetiza. Muito Lindo o seu trabalho. !
e me basiei em seu poema, para criar o meu . Espero que não o emcomode.
Cara Vanessa Oliveira,
O enfrentamento da VDCA deve ser iniciado por qualquer pessoa desde bem cedo, como é o seu caso, apenas 14 aninhos. Fique à vontade, e se for possível, gostaria de conhecer seu poema, o que acha?
Fraterno abraço,
Sando
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